Com o crescimento acelerado do comércio eletrônico no Brasil, a ABComm projeta um faturamento de incríveis R$ 204,3 bilhões para o setor em 2025. Esse número representa um aumento de 10% em relação ao atual cenário e evidencia a expansão do e-commerce, que já corresponde a 9,2% do varejo tradicional no país.
A aposta dos varejistas nos marketplaces
Os varejistas locais estão cada vez mais interessados em explorar as oportunidades dos marketplaces para impulsionar suas vendas no exterior. Com apenas 1% das empresas brasileiras atuando com exportação, essa alternativa tem se mostrado promissora. No ano passado, o faturamento do e-commerce atingiu R$ 185,7 bilhões, com um tíquete médio de R$ 470 e 395 milhões de pedidos realizados.
Desafios e oportunidades no comércio internacional
O diretor de Cross Border da ABComm, Rafael Sant’Anna, destaca o interesse crescente das marcas e varejistas nacionais pelo comércio internacional. A pandemia acelerou ainda mais esse processo de digitalização, fazendo o e-commerce crescer em ritmo acelerado nos últimos anos. O desafio agora é expandir as operações para o mercado externo, superando barreiras como a falta de conhecimento, incentivo e questões linguísticas.
O impacto da Amazon e do Mercado Livre
A Amazon e o Mercado Livre têm desempenhado papéis significativos nesse cenário. A internacionalização é vista como fundamental para o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, conforme destacado pelos representantes dessas gigantes do e-commerce. Ambas as empresas têm investido em parcerias, tecnologia e suporte aos vendedores para facilitar o comércio internacional.
A tendência para os próximos anos é de ajustes nos marcos regulatórios do setor e de uma maior adesão dos consumidores ao comércio eletrônico. Os marketplaces são ferramentas poderosas, mas é essencial que os empreendedores estejam bem informados e preparados para aproveitar ao máximo todas as oportunidades que surgem nesse ambiente tão dinâmico e competitivo.
