Após a implementação da taxação de compras internacionais de até US$ 50, o varejo nacional se vê diante de mais um obstáculo em sua luta contra a concorrência estrangeira. A medida, que entrou em vigor no último sábado, 27, pelas plataformas Aliexpress, Shein e Shopee, marca um novo capítulo nesse embate.
Um cenário de altos e baixos para o varejo nacional
Para Roberto Wajnsztok, da Gouvêa Consulting, a taxação representa um benefício para o varejo nacional, porém não é suficiente para tornar os produtos brasileiros mais competitivos em relação aos asiáticos. Ainda assim, a alta carga tributária interna continua sendo um desafio, em contraponto aos subsídios fiscais recebidos pelos marketplaces asiáticos.
Impacto no bolso do consumidor
Com o novo cálculo de taxação, o consumidor final poderá sentir um aumento no preço dos produtos importados. Ainda assim, o imposto de 20% é apenas um primeiro passo e não resolve totalmente a questão, segundo Jorge Gonçalves Filho, do IDV.
Polêmica e perspectivas para o futuro
A discussão sobre a taxação de compras internacionais continua, com opiniões divergentes como a de Lula, que vê a medida como uma injustiça aos mais humildes. Enquanto isso, empresas como a Shein buscam mostrar que a isenção fiscal não beneficia apenas os mais ricos.
O Projeto Mover e suas implicações
A inclusão da taxação de até US$ 50 no Projeto Mover reflete a busca por uma maior equidade no comércio internacional. O imposto é uma demanda do varejo nacional, que busca igualdade de condições frente às empresas estrangeiras.
Agora, cabe ao varejo nacional se adaptar a esse novo cenário e buscar maneiras de se destacar no mercado, mesmo diante dos desafios impostos pela taxação das compras internacionais.