Em 2023, rolou um desfalque de 23% nas importações de produtos vindos lá da Ásia através de marketplaces internacionais se comparado com o que foi registrado em 2022.
Por que será que isso aconteceu?
Essa queda pode ser jogada na conta de várias coisinhas, e uma delas é a chegada do programa Remessa Conforme, que veio direto da Receita Federal. Esse programa faz vista grossa para comprinhas de até US$50 em plataformas credenciadas, mas vai encher o saco dos consumidores cobrando Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em remessas de menor valor.
Impacto nos consumidores e no mercado
“Aumento de impostos é sinônimo de gastos extras para o consumidor, prejudicando o bolso tanto em compras locais quanto em produtos importados, o que acaba afetando o acesso a itens essenciais do dia a dia,” ressalta Rodrigo Giraldelli, que manja dos paranauês do comércio exterior entre China e Brasil.
Ajustes no jeito de comprar
Os brasileiros tiveram que mudar a forma de fazer compras com a chegada do Remessa Conforme. Plataformas como AliExpress, Shein e Shopee, que aderiram ao programa, agora estão cobrando o ICMS no ato da compra, o que torna as importações de valores baixos menos chamativas. O imposto cobrado é de 17% para pacotes de até US$50. Já para encomendas que passam desse valor, além do ICMS, tem também uma taxa federal de 60%.
Conclusão
É importantíssimo que as plataformas gringas sigam as regras do jogo e ofereçam segurança aos consumidores, para não ter dor de cabeça na hora de importar produtos. E claro, uma fiscalização eficaz também é crucial para garantir que os impostos sejam pagos certinho,” destaca o especialista.
Essas tributações dos marketplaces internacionais tão direto batendo na nossa porta, os consumidores brasileiros que se viram agora com menos opções de produtos com preços camaradas. E além disso, o processo de compra ficou mais burocrático, tendo que pagar impostos logo de cara.
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