De advogada a influenciadora digital: como Fernanda Bittencourt impulsionou as vendas através do seu hobby

Conheça a história de Fernanda Bittencourt, uma advogada de 33 anos que viu sua vida mudar durante a pandemia. Antes, ela aproveitava a hora do almoço para percorrer grandes magazines em busca de pechinchas para montar seus looks. Após a pandemia, com mais tempo livre, Fernanda passou a compartilhar suas dicas de compras no Instagram, criando a conta “achadinhos na hora do almoço”. Mas foi só quando uma seguidora indicou um programa da Renner que a advogada descobriu seu potencial como influenciadora digital.

A partir desse momento, a vida de Fernanda nunca mais foi a mesma. Ela largou o escritório de advocacia e começou a se dedicar ao garimpo remunerado de itens de moda, cosméticos e artigos para casa. Com programas de afiliados, ela já vendeu mais de R$ 1 milhão para marcas parceiras em um mês, recebendo comissões que variam de 0,6% a 13%. Atualmente, Fernanda possui 349 mil seguidores nas redes sociais Instagram, TikTok e WhatsApp.

A ascensão do marketing de afiliados no varejo brasileiro

O sucesso de Fernanda é apenas um exemplo de um movimento que vem crescendo cada vez mais: a parceria entre varejistas e influenciadores digitais. Com o avanço da internet e a popularização dos smartphones, o marketing de afiliados se tornou uma estratégia eficaz para impulsionar as vendas.

O marketing de afiliados: do vendedor ambulante ao clique a clique

O marketing de afiliados remete ao antigo modelo do vendedor ambulante, que ganhava comissões sobre cada negócio fechado. Com a multiplicação das redes sociais, essa estratégia se transformou em “venda clique a clique”. E a pandemia, que trouxe o isolamento social, impulsionou ainda mais esse canal de vendas.

De acordo com a plataforma Glassdoor, a renda média de um profissional que atua somente com marketing de afiliados no Brasil é de R$ 8.731 por mês, mas pode variar entre R$ 195 e R$ 17.267.

A aposta das redes varejistas nos influenciadores digitais

O custo de aquisição de novos clientes para o e-commerce vem aumentando nos últimos anos, o que tem levado as redes varejistas a buscarem alternativas para impulsionar as vendas. O Custo de Aquisição de Clientes (CAC) pode chegar a representar até 20% do faturamento do e-commerce, inviabilizando muitas operações.

Diante desse cenário, as lojas do varejo têm apostado em influenciadores digitais como uma forma de conquistar novos clientes e aumentar a frequência de compras dos clientes já conquistados. O marketing de afiliados se tornou uma opção mais viável, com comissões inferiores às despesas com mídias tradicionais.

O crescimento acelerado do marketing de afiliados no Brasil

No Brasil, empresas como o Magazine Luiza atuam nesse nicho há mais de uma década. O Parceiro Magalu Divulgador conta com mais de 280 mil pessoas que vendem anualmente na plataforma, recebendo comissões que variam entre 2% e 12%.

A Renner também possui um programa de marketing de afiliados desde 2020, buscando se conectar de forma próxima e autêntica com seus clientes.

O marketing de afiliados não é algo novo, mas está crescendo de forma acelerada devido ao aumento do número de brasileiros em contato com o mundo digital.

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